De casa nova!

Depois de um bom tempo sem aparecer por aqui, eu chego cheia das novidades!!! Então, depois que comecei esse blog e voltei a escrever mais fiquei com muita vontade de ter um blog diferente de todos que já tive no sentido mais profissional da palavra. Queria fazer um blog certinho, com domínio e tudo mais que tinha direito. E foi assim que nasceu o Divã Literário.

O Divã vai seu meu cantinho a partir de hoje, mas fiquem tranquilos que não abandonei vocês! Ainda acessarei este blog para visitar os blogs que tanto amo que são vocês! Muito obrigada por despertarem em mim essa vontade de ir atrás de algo maior e melhor!

Espero vocês no meu novo cantinho, que já está no ar, mas ainda estou ajeitando alguns detalhes para deixar tudo lindo para vocês!

www.divaliterario.com.br

Talvez…

 

… nossa felicidade não dependa de algo ou alguém.

… o que eu quero agora não seja o que eu preciso.

… o Brasil ganhe a Copa.

… sejamos mais do que a superfície.

… a gente precise de um empurrão de vez em quando.

… eu queira que você fique.

… eu queira ir embora.

… o amanhã seja tão incerto quanto o passado já foi um dia.

 

A qualidade e variedade da literatura brasileira

Já tem um tempo que venho prestando atenção na quantidade de autores brasileiro que vejo nas livrarias, tanto digitais quando as físicas. Acho que o meu primeiro contato mais significativo com um autor brasileiro foi quando li  Perdida da Carina Rissi. Na época não tinha nem noção que a moça era brasileira e eu nutria um amor incondicional por tudo que era estrangeiro, principalmente dos Estados Unidos. Mas devo dizer que foi uma grata surpresa descobrir que um livro tão bom tivesse sido escrito em terras tupiniquins

Depois de Perdida, vieram muitos outros e hoje, quando entro nos blogs literários é impressionante como a maioria está falando de algum livro brasileiro. Mais recentemente me peguei desejando ardorosamente o livro Dias Perfeitos de Raphael Montes. Desde que li a sinopse e várias resenhas, tenho me segurado para não comprar na primeira oportunidade. Ele é só um dos exemplos de como os livros brasileiros estão ganhando espaço no mercado editorial e fico mais do que satisfeita. Isso mostra que nosso povo – pelo menos parte dele –  está amadurecendo e criando histórias tão ou mais incríveis do que as já costumeiras feitas por estrangeiros.

Hoje já tenho em minha lista de leitura diversos títulos brasileiros que quero comprar. O melhor é que são vários os estilos disponíveis, então basta escolher o que mais te agrada e começar a leitura. Aqui estão alguns que estou doida pra ler:

Procura-se um marido – Carina Rissi

Não Pare! e Não Olhe! – FML Pepper

Dias Perfeitos – Raphael Montes

Série Fazendo Meu Filme – Paula Pimenta

E vocês? Tem algum livro brasileiro que mexe com seu coração rsrs? E o que acha deste novo momento que o mercado literário se encontra no Brasil?

A Culpa é das estrelas (e dos fãs!)

A muito queria fazer um post sobre o tão falado A Culpa é da estrelas, tanto o filme como o livro. Ainda não vi o filme, mas já li o livro antes de virar modinha.  Só que não queria fazer uma resenha, ou falando sobre quão maravilhoso é o livro, até porque eu gostei bastante do livro mas não o considero o melhor livro que já li.

Eis que em minhas andanças pelo Facebook, mais precisamente em um grupo para amantes da leitura, me deparo com um texto bastante interessante falando sobre o aparente sucesso do livro e do filme de A Culpa é das estrelas. Após lê-lo já não sabia mais o que escrever sobre, o autor conseguiu refletir todas minhas impressões e foi além, por isso solicitei a ele permissão para repostá-lo aqui para vocês. Espero que apreciem e deixem suas impressões ao final por favor! 🙂

“O sucesso retumbante do livro de John Green aqui no Brasil serviu de termômetro para que pouca gente duvidasse que o filme homônimo levaria uma legião de fãs para as salas de cinema. Eis que, o longa metragem estreou em primeiro lugar por aqui, desbancando um mega sucesso da Disney e os mutantes super poderosos.
Não posso deixar de considerar como sendo um grande feito, ainda mais em um país onde os jovens carregam “a fama” de ler pouco e chutar muito. Um feito mais acentuado pelo fato de ser em época pré copa e todas as atenções estarem se voltando para o campeonato mundial.
Eu sempre digo que um livro é bom quando atinge o público alvo pretendido. E John Green tem sido muito feliz na sua tarefa, pois consegue chegar com maestria junto a um público que não é mais (ou nunca foi) fã de histórias fantasiosas, mas ainda não quer se debruçar sobre questões desenroladas sob a ótica adulta.
O sucesso de “A Culpa é das Estrelas” se dá pelo fato de despertar a identificação do seu público. O foco da trama é “gente de carne e osso”, que passa por uma situação potencialmente a ser vivenciada por qualquer mortal. E olha que não é fácil falar de vida terminal sem derrapar em tom lacrimejante. O livro foge deste estigma, ao balancear o otimismo e o pragmatismo sobre uma realidade nua e crua que anuncia que a morte será algo inevitável.
É como se os fãs das obras de Green mostrassem que não há tema que não possa ser explorado, por mais espinhoso que seja e o sucesso desse livro reside no fato de dar naturalidade e convencer um público que é tido por gastar de ser over, amar muito; odiar muito e não ver algo além do próprio sabor da juventude. Green lhes apresentou o efêmero. Eles aceitaram. Para o desespero dos que torcem o nariz para esse tipo de literatura e para tudo que faça sucesso.
Neste caminho, esses mesmos fãs me encorajaram a tirar o foco do audiovisual e mover um antigo projeto de vida: voltar-me para a escrita literária de entretenimento. Deixar de procrastinar e revisar um livro que fala de algo delicado, mas de uma forma simples e franca. A culpa é mesmo dos fãs de Green, que me motivaram a sair da zona de conforto. Espero que em breve, não só os seguidores desse escritor, mas todos vocês também digam que aceitam a minha proposta.
Agora o “chutar muito”, é claro, eu me referia a nossa tida habilidade nata quanto ao manejo com a bola de futebol. Embora quem não desenvolve o hábito da leitura, também tende a chutar muito, mas no vestibular. 
Até breve!”

Tonny Cruz – @TonnyCruzBr

A Leveza do Amor

“Os relacionamentos mais bonitos que tive foram aqueles em que a leveza era maior que o peso. Relacionamentos onde não havia o sentimento de propriedade sobre a vida do outro. Desta forma, os momentos vividos isoladamente, um de cada vez, valorizados no instante em que acontecem em toda sua intensidade, possuem mais significado que uma convivência diária desgastante, em que o excesso de intimidade rouba do amor o seu brilho. Com algumas pessoas pode até funcionar, mas não conheço o segredo dessa gente que ama possuir e ser possuído! Eu quero viver a leveza do amor, pois já bastam os outros pesos da vida pra carregar… Não somos almas incompletas em busca de uma metade, somos almas inteiras, compartilhando momentos. Nascemos e partimos daqui a sós!”

Então galera, o dia dos namorados está chegando e não queria fazer um post especifico para o dia, mas uma amiga do facebook postou esse texto e adorei, faça das palavras dela as minhas. Espero que gostem.

Novidades literárias (pra variar!)

Eu sei que disse em algum post passado que esse blog não era exclusivamente literário, e ele realmente não é. Mas então porque você só posta coisas de livros Amanda? Porque é a coisa que mais amo no mundo, e é sobre o que sei escrever (bem mal, mas…rsrs). E estou passando por uma fase de bastante leitura, principalmente depois que comprei meu Kindle, e gosto de dividir minhas opiniões com vocês e saber sobre o que vocês gostam, concordam ou discordam comigo.

Quando criei esse blog, o fiz sem pensar em um tema próprio, mas a gente vai postando e vai percebendo que o blog mesmo vai encontrando seu nicho. Então, pra fechar esse assunto, eu vou continuar postando sobre livros, resenhas, etc. Porém quando quiser postar sobre qualquer outra coisa também irei postar, ok?

image (2)Voltando ao post, essa semana recebi duas compras que havia feito em uma promoção, uma nas Americanas e outra na Saraiva. As minhas novas aquisições foram:

  • Eu me chamo Antônio
  • O Projeto Rosei (resenha aqui)
  • Destrua este diário

Vamos por partes, primeiro vou falar da encomenda que chegou primeiro que foi o das Americanas.

Eu confesso que fiquei um pouco receosa de comprar pelas Americanas em prol da quantidade de reclamações no site Reclame Aqui, mas os preços estavam bom demais pra deixar passar e mesmo com medo, fui e comprei. Pedi dois livros lá, o Projeto Rosie e o Eu me chamo Antônio. Não me arrependo da compra, os livros chegaram rápido e bem embalados, sem nenhum defeito.

imagePor outro lado, o da Saraiva me decepcionou no quesito cuidado com a embalagem. Os livros vieram sem nenhuma proteção e dentro de uma caixa que estava amassada. Lá eu comprei dois Destrua este diário, um pra mim e outro pra minha irmã.

Agora falando sobre os livros, o Eu me chamo Antônio é uma fofura só, ideal pra dar de presente! O único problema é que demorei um pouco pra conseguir entender a letra do autor, eu e minha irmã ficamos brincando de adivinhar rsrs.

O Projeto Rosei eu já havia lido ele em versão digital, mas gostei tanto que tive que comprar o físico e aproveitar o precinho que ele estava: só 10,00!! Agora o Destrua este diário já era um desejo antigo porém sempre achava muito caro nas livrarias físicas (uma média de 25,00) e minha irmã também queria então ia ficar salgado o  valor total. Foi então a Saraiva (linda!) resolveu dar um super desconto, caindo para 15,00 e aqui estou com meu lindo livrinho, que ainda não comecei mas pretendo em breve.

No mais foi só isso que adquiri durante esses dias. Como não costumo comprar muito livros físicos (porque não cabe mais no meu apê), esses posts serão raros.  Pra terminar, mais uma fotinha, porque amei eles todos juntinhos rsrs.

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E vocês, possuem um destes livros?

Resenha – Partials de Dan Wells

Se alguém me dissesse que eu ia gostar de um livro sem romance eu falaria que esta pessoa estava doida. Sempre fui mais inclinada a gostar de livros com aqueles romances bem aguá com açúcar e ainda gosto, porém já tem um tempo que venho acompanhando diversos blogs de resenhas e me interessando cada vez mais por distopias. Adoro estas histórias de um mundo como o nosso mas em um caos, guerras, pós apocalíptico.

Este livro foi a primeira distopia que eu li na vida e eu me apaixonei <3! Eu lembro que eu li uma resenha dele em um blog e fiquei com muita vontade de ler e já fui logo baixar. Demorei uma semana pra ler, pois eu só conseguia ler antes de dormir porque final de semestre na faculdade é tenso.

Partials foi um livro que, igual o Projeto Rosie, sofri de ressaca literária, porém ela só não foi pior porque eu sabia que tinha uma continuação (que estou louca pra ler!!). Só que antes de começar de ler a sequência, quis fazer a resenha pra não confundir o fatos. Então vamos para os aspectos técnicos do livro:

 Nome do autor: Dan Wells

 Número de páginas: 440

 Editora: iD Editora

 Para comprar: Saraiva | Fnac | Submarino | Amazon

 Sinopse:

  A raça humana está quase extinta após a guerra com os Partials – seres criados em laboratório, idênticos aos humanos. Eles liberaram o vírus RM, ao qual apenas uma pequena parte da população é imune. Os sobreviventes da América do Norte se reuniram em Long Island ao mesmo tempo que os Partials se retiraram da guerra misteriosamente.

  Kira é uma médica em treinamento que vê, dia após dia, todos os bebês morrerem, pouco tempo após o nascimento. Há mais de uma década nenhum nasce imune ao RM. O tempo está se esgotando e, com ele, a esperança.

Decidida a encontrar a cura, Kira descobrirá que a sobrevivência dos humanos tem muito mais a ver com as ligações entre eles e os Partials do que se imagina. Ligações das quais a humanidade se esqueceu, ou simplesmente não sabia que existiam…

Bom, o livro faz parte de uma trilogia. Os dois primeiros já foram lançados em português, acho que por isso vou adiar um pouquinho a leitura do segundo livro pra não morrer de esperar já que não sei quando o último livro será lançado. Mas falando do livro, pensa num livro que te deixa a todo tempo ansioso e nervoso como se você fizesse parte daquele universo, é bem assim com Partials. Pra vocês terem noção, teve um parte onde a Kira machucou a perna que eu podia jurar que sentia seu desespero e dor na minha própria perna hehehe.

Sobre a Kira, personagem principal, eu gostei bastante dela, apesar de que no começo achei ela meio chata mas a partir da segunda parte do livro (o livro é dividido em três partes, a primeira é mais pra gente se situar no tempo e na história) não senti mais isso. Kira tem apenas 16 anos, mas quando comecei a ler nada indicava a idade e ela aparentava ser muito mais velha por conta de sua visão madura das coisas. Ela tem um namorado, o Marcus, que mais parece um amigo já que não rola aquelaaa química entre eles, mas é um dos personagens mais divertidos com tiradas irônicas e muito engraçadas.

A história gira em torno da revolta de Kira para com a Lei da Esperança que forçava as jovens de 16 anos a engravidarem consecutivamente tentando encontrar algum bebê que nascesse imune ao vírus RM. Depois que ela descobre que uma das amigas dela está grávida ela vai tentar de tudo para descobrir a curar para o vírus e vai atras dos Partials para isso.

Partials é um livro com bastante ação e repleto de surpresas, daquelas de tirar o fôlego! Apesar de não ter um romance explícito, acredito que essa parte vá ser mais explorado no segundo livro. Esse livro me fez voltar a acreditar no poder imaginativo dos livros, pois consegui me imaginar com clareza no ambiente do livro, talvez até demais rsrs.

 Agora, os melhores quotes, na minha opinião. Preparem-se que são muitos rsrs :

“Sabemos exatamente como morrem.  Sabemos tanto sobre como eles estão morrendo que só de pensar nisso fico doente.”

“Não importava como a história era contada, o quanto tentavam enfatizar o lado positivo, a verdade nua e crua era simplesmente que não havia mais crianças.”

“Se aprendemos alguma coisa nesses últimos onze anos, meus amigos, é que a liberdade é uma responsabilidade a ser merecida, não uma licença para a imprudência e a anarquia.”

“Existem coisas mais importantes que nós mesmos, mais importantes que os limites do presente e os caprichos do agora. Há um futuro a ser construído e protegido.”

“Primeiro vem o orgulho, como dizem, depois, a queda”

“A felicidade é a coisa mais natural do mundo quando você a possui, e a mais incerta, esquisita e impossível quando não.”

“É como aprender uma língua estrangeira: você pode pensar em todas as palavras que quiser, mas nunca será capaz de falar se não criar coragem para pronunciá-las em voz alta.”

“Cada vida tem um propósito – disse Nandita – Algumas pessoas conseguem encontrá-lo mais facilmente que outras. O segredo, a coisa mais importante que você precisa saber, é que, seja lá qual for o propósito da sua vida, ele não é o único caminho que você tem para seguir.”

“Sou mais forte que minhas provações. Posso usar as provações a meu favor; posso fazê-las servir aos meus propósitos. Não diga “Nunca farei isso”, diga “Como posso virar o jogo ao meu favor?”.

“Este livro é dedicado àqueles que quebram as regras, aos arruaceiros e revolucionários. Às vezes a mão que alimenta merece levar uma boa mordida.”

Sonhos e outros questionamentos

Já tem um tempo que acompanho, principalmente através das redes sociais, como parece que a vida dos outras pessoas anda sempre pra frente. Acho que isso é consequência da própria rede social, um lugar imaculado onde não demonstramos fraquezas ou problemas. Mas acho que vai além disso. Porque o que eu vejo não é um bando de pessoas felizes e sim pessoas que estão se tornando pessoas ativas, com um papel, uma missão se preferir chamar assim. E eu aqui, sem nem saber o que vou comer de café da manhã. Acordando todos os dias, indo para um trabalho medíocre (!), voltando para um curso que não me faz mais feliz, e depois voltando pra casa e passando as madrugadas na frente do computador. Isso é viver? Aí eu encontro pessoas que estudaram junto comigo (isso sempre deprime ou alegra a gente rsrs) e vejo elas, aparentemente, vivendo de um jeito que eu não conheço. Mudei de cidade o ano passado e parece que minha vida empacou geral.  Eu me mudei justamente pensando em dar um sacudida, mas parece que o efeito foi contrário. No fim, pra mim, parece que tudo tem a ver com a minha dúvida constante do que fazer, do que ser. Vejo esses amigos de escola realizam seus supostos sonhos e me pergunto: onde foram parar os meus sonhos? E eu realmente não sei onde eles estão, parece que fugiram de mim. Me pergunto o que estou fazendo da minha vida.